sábado, 23 de maio de 2009

Behind these eyes

Swallow me then spit me out
For hating you I blame myself
Seeing you it kills me now
No, I don't cry on the outside anymore, anymore.
Behind these hazel eyes - Kelly Clarkson


Me sugou e depois me cuspiu. Por te odiar eu culpo a mim mesma. Vendo você me matar agora, não, eu não choro mais por fora, não mais.
Triste não? Pois é, são músicas como essa quem fazem sucesso mundo a fora e fazem com que músicos ganhem cada vez mais fama. E são músicas como essas que conquistam o público. Inclusive eu sou super viciada nessa music ein, atooooron t3 muito linda velho ç.ç
Mas vou pegando de volta o fio da meada e deixo bem claro onde eu quero chegar com tudo isso.
Você já parou pra pensar em porque a tristeza é mais 'sedutora' que a felicidade? Já parou pra observar que grande parte das músicas que tocam no rádio tem como tema a tristeza ou a dor de um amor perdido? Percebeu que filmes com histórias dramáticas sempre hipnotizam as pessoas e fazem com que elas sempre queiram ver de novo? Ou então, já se perguntou o porque é mais fácil falar de momentos tristes do que de momentos felizes?
Pra mim, os motivos são simples e as hipóteses são múltiplas. A explicação que mais faz sentido, ao meu ponto de vista, é que quando estamos tristes precisamos fazer com que cada pedacinho da dor se transforme em palavras, assim diminuimos a pressão que faz com que nosso peito se contraia, não nos deixando respirar normalmente. Ou então, talvez sejamos mazoquistas e gostemos da dor. Talvez a dor una as pessoas. Talvez a dor seja mais favorável do que a felicidade, afinal, quando você está triste ninguém quer roubar a dor de você. Mas quando você está feliz, todos ficam de olho no motivo de sua felicidade. Talvez a dor seja uma motivação, talvez ela possa ensinar coisas que nenhum livro de auto-ajuda pode mostrar. Talvez ela faça viver, talvez ela mate. Ou quem sabe a verdadeira razão de tudo isso é que quando estamos tristes lágrimas não expressam tudo que queremos ou não fazem com que a dor vá embora, então, palavras ajudam a fazer com que um desabafo amenize a ferida. Mas quando a história é diferente, quando estamos em estado de nostalgia, rindo a toa e com cara de bobos, não há palavra para expressar o que sentimos, aí então só precisamos de um sorriso e um olhar. Sem palavras. Sem lágrimas.

sábado, 9 de maio de 2009

Future

Cara posteriedade,
Escrevo-lhes em um dia comum do ano de 2009.
Gostaria que minhas palavras não fossem em vão e que ajudassem em alguma coisa, já que idéias simples e concientizações não adiantaram nada - como vocês bem sabem -, espero que conselhos possam amenizar um pouco a gravidade da situação.
Estou em uma época em que televisões nos passam apenas informações. Podemos ouvir as pessoas que falam, porém nao podemos respondê-las nem tocá-las. Máquinas de teletransporte não existem e entendemos a expressão 'voltar ao passado' como uma forma de relembrar os acontecimentos antigos. Nossos carros circulam pelas estradas - sim, nós andamos com eles e não voamos -. Jogamos lixo no chão e desmatamos nossas florestas (deixo fotos de como são belas as plantas, gostaria de deixar o perfume das flores também, para que vocês conhecessem as belezas e sentissem a fragrância natural delas). Não posso deixar de mencionar os animais. Eles são seres vivos, como nós, se comunicam conosco e são lindos, mas nós estamos acabando com eles também. Sinto por ao invés de sentir o calor e maciez do pêlo de um animal vocês tenham que tocar em uma estrutura mecânica fria e sem vida. Desculpem-nos por isso.
Sei que gostam da vida robótica que vocês levam, sei também que só gostam por não terem opção. Na real fomos nós, humanidade do século XXI, que escolhemos essa vida pra vocês. Deviamos ter pensado melhor na vida futura, mas sabem como é a ganância não é mesmo? Pior que qualquer bomba ou guerra, destrói mais que qualquer furacão.
Já que não tem mais volta, como não há mais possibilidade de erro ou concerto, aconselho que cuidem do mundo em que vocês vivem. Ele não é tão natural agora, pois deixamos a tecnologia falar mais alto que nossos sentimentos ou razões, mas cuidem dele para que seus filhos não tenham que nascer em um pulmão artificial que tecnologicamente produz ar para respirarem.
Vivam, pulem, gritem, cantem, se apaixonem, façam loucuras, corram, sonhem, corram atrás deles e façam o possível para realizá-los. Viva a vida do jeito que ela é, não precisamos de mais evolução tecnológica para manipular o que resta de vida humana em nossa sociedade.
Não quero que deixem de criar, nem que deixem de acreditar nos benefícios de criações. Mas tudo que é em excesso faz mal.
Deixem o destino e a vida tomarem seus devidos lugares.
Atenciosamente, Larissa Airoldi.


recadim..
tia swa só vai postar nos finais de semana agora, vida corrida posha ;$
Beijo pra todo mudno que passa por aqui *-* own

domingo, 3 de maio de 2009

Ser ou não ser?

"E, as escolhas que fizemos são, no final das contas, nossa própria responsabilidade." - Eleanor R.

Hoje - só hoje - eu me dei conta de que estamos constantemente fazendo escolhas. Quando o dia começa temos que decidir se iremos levantar da cama ou se vamos ficar mais 5 minutos dormindo, após essa terrível decisão, temos que decidir novamente se o café vai ser preto ou com leite. O que comer no almoço.. frango ou carne? E de sobremesa chocolate ou sorvete? Estudar para a prova agora ou deixar para o ultimo dia? Ser bom aluno ou repetir o ensino médio várias vezes? Tentar conhecer as pessoas ou ficar com o conceito que temos delas?
Conclusão: por mais que a escolha seja simples como qual meia usar hoje, a - tão temida - escolha faz parte de nossos dias.
Mas como saber se o que escolhemos é certo ou errado para nós? Como saber se o que eu acho bom pra mim realmente vai ser o melhor ou como posso ter garantia de que não vou me machucar escolhendo? Será que, um dia, poderemos ter o senso da escolha certa?
Gostaria que cada opção que tivéssemos aparecesse em um computador mental que apresentasse os prós e os contras, caso você a escolha. Seria tão mais fácil. Mas ao mesmo tempo acho que seria sem graça, pois ao escolher, você já saberia o que aconteceria no futuro. Mas, por outro lado, saber o que aconteceria no futuro seria de grande ajuda, pois podemos evitar - ou não - algo ou então simplesmente deixar acontecer (perceberam as opções presentes? eis que a escolha aparece de novo). Então, será que a graça está na dúvida, na incerteza, ou seria bem melhor se tivéssemos o computador mental? Só preciso de respostas, somente respostas. Então, como saber se a escolha que fazemos é certa ou errada para nós? :$

Recadim tanana
Pessoas, peço 173293 desculpas pelos dias sem postar e sem responder os comentários. Deu a lok na minha internet e ela só voltou ontem, comolidar u-u Agradeço a todos que torceram por mim e lhes informo que a torcida deu ceeeerto *-* eu passei na entrevista e estou rumo ao meu 1º emprego, tanana \o
Beijo enorme pra todos vocês, e uma ótima semana *-* t3